Estima-se que cerca de um terço da população mundial foi colocada sob alguma forma de quarentena em março, com o surgimento do novo Coronavírus. Esses longos meses de confinamento podem levar a consequências psicológicas em grande parte da população.
Segundo Elke Van Hoof, professora de psicologia da saúde na Universidade de Vrije, em Bruxelas, e especialista em estresse e trauma, não se sabe como as pessoas irão reagir ao confinamento, empresas estão fechando e um terço do mundo está confinado. “Não temos um modelo, não sabemos o que vai acontecer. E isso para mim é a definição de um experimento”, diz Van Hoof.
Possíveis consequências mentais vem com a quarentena, como a sensação de estar sobrecarregada, não ser capaz de lidar com obrigações, ter problemas para dormir, irritabilidade e, caso não tenha uma estrutura familiar, tudo se torna bastante solitário. De acordo com Van Hoof, é possível que pessoas desenvolvam distúrbios com estresse pós-traumático, como observamos em guerras, devido ao alto nível de estresse já presente na população. No entanto, se acredita que apenas uma pequena porcentagem desse nível de aumento se transforme de fato em transtorno de estresse pós-traumático. E existem certos grupos de risco que pode ser identificado, como as pessoas que trabalham na área da saúde, que estão na linha de frente, por exemplo.
Portanto, é preciso garantir que exista um sistema de atendimento psicológico bem coordenado, que permita às pessoas resolver seus problemas por conta própria, mas para que também possam procurar ajuda para pessoas ou familiares que estão com problemas.
Leia a matéria completa da BBC: https://bbc.in/2Zp6hL7
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