Os benzodiazepínicos são medicamentos utilizados no tratamento de transtornos de ansiedade, humor e sono, além de condições relacionadas ao sistema nervoso central. Estão entre os medicamentos mais receitados no MUNDO e são conhecidos por sua eficácia e ação rápida. O que muitos não sabem (ou até sabem, mas não se preocupam uma vez que houve uma prescrição médica) é que esses fármacos são famosos por apresentarem diversos efeitos colaterais e de alto risco, principalmente quando associados à outros medicamentos como os opióides que, juntos, contribuem para o aumento do número de overdoses nos Estados Unidos.
Um estudo publicado no periódico da Associação Americana de Saúde Pública, em 2016, apontou que 22 mil adultos morreram de overdose nos Estados Unidos em 2013. Dessas mortes, 30% foram causadas por benzodiazepínicos. Esses números são reflexos da pouca atenção social que essas drogas recebem.
As recomendações para o uso desses medicamentos são feitas, principalmente, para pessoas com diagnóstico primário de transtorno mental, o que é preocupante uma vez que pacientes com essas características estão mais sujeitos ao uso inadequado dos medicamentos. O vício em benzodiazepínicos é outro agravante, já que não é notado facilmente como o uso de álcool ou heroína, por exemplo. Os usuários passam a necessitar cada vez mais da sensação de relaxamento promovida pelos fármacos. E como são obtidos através de um médico e por vias legais, muitos acreditam que não existem riscos.
Até o momento, os principais fatores associados ao grande consumo dos benzodiazepínicos são a má indicação clínica, a falta de conscientização dos médicos, farmacêuticos e pacientes sobre os riscos, e a falta de debates sociais sobre as drogas lícitas.
Leia a matéria completa da SECAD em: https://bit.ly/2EjNNE3
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